domingo, 13 de abril de 2008

inSANIDADE

Do jeito que ela falava, que o perderia para essa terceira... e o irmão então... que não falaria mais com ele... nem por telefone...
"Sinto falta dele... ele não me procura... quando a senhora morrer perderemos o contato e seremos estranhos um para o outro..."
"Você não nos ama, isso nós já sabemos, e sabemos que se sua esposa gostar de nós, tudo bem, teremos você e ela, seremos uma família maior e feliz, mas se ela não gostar perderemos não só ela mas você! Porque como eu disse você não nos ama, e para você tanto melhor não estar perto de nós...
"Mas ela o leva para junto da família dela diversas vezes e não faz questão de estar perto de nós...queimou o filme comigo.
"Você não liga de estar no meio de pessoas que não se importam com você!
De repente começou a pensar se estaria louco ou ficando quem sabe...
Não estaria louco se pudesse pensar uma coisa dessas? Talvez.
Já ficara uma vez... Não seria novidade. No último episódio teve certeza que sua mãe queria matá-lo... (Mesmo depois de tratado ainda tinha dúvidas...)
Sua dúvida agora era sobre a certezas que tinha. (Mais suspeitas que certezas).
Sentia que sua mãe e irmão não gostavam muito dele, haja vista a forma como o tratavam, a forma como tentavam controlar sua vida...
Irritava-o sobremaneira o vício de linguagem da mãe: nossa vida, nossa namorada, nosso apartamento...
Ele morava só, a mãe não era lésbica nem as namoradas promíscuas, a vida que até hoje se saiba, só pertence a uma única pessoa que a vive.
Muitas coisas o irritavam...
O que atiçava sua mente agora era a idéia, não muito inédita, que fosse ele o vilão...
Quem sabe ele não fosse um chato como todos (a família) proclamavam? Que tinha um gênio do cão, que não se dava com ninguém.
O mais implausível de tudo é que ele tinha amigos, convivia bem com estes e tivera namoradas e o namoro que a mãe mais gostou só acabou por que a própria mãe se intrometera demasiado.
Ele ficava triste e transtornado.
De fato não amava a mãe e o irmão...Não como eles desejavam.

sexta-feira, 7 de março de 2008

Relapso

Os lapsos nos protegem.
Muitas vezes pensamos que nossos atos falhos servem apenas para nos fazer pagar grandes "micos", e vez por outra enrubescer.
Um desses atos falhos quase me impediu (eu quase me impedi) de viajar...
Contudo não poderia evitar o inevitável.
Um grande sofrimento...
Reencontrar aquilo que mais o feriu, que mais marcou, e ainda marca e fere.
Expectativas...
Frustações.
E perceber que não está nas suas mãos mas nas do outro.
E o outro é imprevisível e sempre fala por metáforas e sinais... todos falamos.
Não importa o que eu faça, isso em nada muda a situação ou a empolgação desse maldito outrem. Cantadas frouxas, cantadas sujas.
Frases soltas.
Casamento em 2020...
Eu bancando o palhaço.
A família reunida.
Festa, outras cantadas, outros olhares... atraente...(sem falsa modéstia).
Dia seguinte, agrados, presente... abraços, molemente se enlaçando em mim.
Nada.
Resisto.
A contra gosto.
Nem sei o que faço.
É muito feio alguém da minha idade chorar?
É um choro de fracasso, como perder a corrida... e eu tinha carro? estava na competição afinal?
Nada.
Adversários desconhecidos...
Sempre na volta final eu morro.
E desclassifico.

Sua indisponibilidade corrói minhas defesas... mais uma vez fiquei doente...
Fazendo o corpo pagar pela doença do coração.

sábado, 23 de fevereiro de 2008

Dum du ru tu du dum dum

I'm gonna fight them off
A seven nation army couldn't hold me back
They're gonna rip it off
Taking their time right behind my back
And I'm talking to myself at night
Because I cant forget
Back and forth through my mind
Behind a cigarette
And the message coming from my eyes
Says leave it alone
Don't want to hear about it
Every single ones got a story to tell
Everyone knows about it
From the Queen of England to the hounds of hell
And if I catch it coming back my way
I'm gonna serve it to you
And that ain't what you want to hear,
But thats what I'll do
And the feeling coming from my bones
Says find a home
I'm going to Wichita
Far from this opera for evermore
I'm gonna work the straw
Make the sweat drip out of every pore
And I'm bleeding, and I'm bleeding, and I'm bleeding
Right before the lord
All the words are gonna bleed from me and I will
think
No more
And the stains coming from my blood
Tell me go back home
http://br.youtube.com/watch?v=buIkPVqys1U

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2008

Distress

Semana absurdamente filha da puta!
Logo de início já preciso de férias!
Não somos super-heróis...

1) Precisando me perder...

2) Torpor urgente!

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008

Carnaval

Conto de verão nº 2: Bandeira Branca

Ele: tirolês. Ela: odalisca; Eram de culturas muito diferentes, não podia dar certo. Mas tinham só quatro anos e se entenderam. No mundo dos quatro anos todos se entendem, de um jeito ou de outro. Em vez de dançarem, pularem e entrarem no cordão, resistiram a todos os apelos desesperados das mães e ficaram sentados no chão, fazendo um montinho de confete, serpentina e poeira, até serem arrastados para casa, sob ameaças de jamais serem levados a outro baile de Carnaval.
Encontraram-se de novo no baile infantil do clube, no ano seguinte. Ele com o mesmo tirolês, agora apertado nos fundilhos, ela de egípcia. Tentaram recomeçar o montinho, mas dessa vez as mães reagiram e os dois foram obrigados a dançar, pular e entrar no cordão, sob ameaça de levarem uns tapas. Passaram o tempo todo de mãos dadas.Só no terceiro Carnaval se falaram.- Como é teu nome?
- Janice. E o teu?
- Píndaro.
- O quê?!
- Píndaro.
- Que nome!

Ele de legionário romano, ela de índia americana.

Só no sétimo baile (pirata, chinesa) desvendaram o mistério de só se encontrarem no Carnaval e nunca se encontrarem no clube, no resto do ano. Ela morava no interior, vinha visitar uma tia no Carnaval, a tia é que era sócia.

- Ah.

Foi o ano em que ele preferiu ficar com a sua turma tentando encher a boca das meninas de confete, e ela ficou na mesa, brigando com a mãe, se recusando a brincar, o queixo enterrado na gola alta do vestido de imperadora. Mas quase no fim do baile, na hora do Bandeira Branca, ele veio e a puxou pelo braço, e os dois foram para o meio do salão, abraçados. E, quando se despediram, ela o beijou na face, disse -Até o Carnaval que vem- e saiu correndo.

Divisor Horizontal Clássico

No baile do ano em que fizeram 13 anos, pela primeira vez as fantasias dos dois combinaram. Toureiro e bailarina espanhola. Formavam um casal! Beijaram-se muito, quando as mães não estavam olhando. Até na boca. Na hora da despedida, ele pediu:

- Me dá alguma coisa.
- O quê?
- Qualquer coisa.
- O leque. O leque da bailarina.
Ela diria para a mãe que o tinha perdido no salão.
Divisor Horizontal Clássico

No ano seguinte, ela não apareceu no baile. Ele ficou o tempo todo à procura, um havaiano desconsolado. Não sabia nem como perguntar por ela. Não conhecia a tal tia. Passara um ano inteiro pensando nela, às vezes tirando o leque do seu esconderijo para cheirá-lo, antegozando o momento de encontrá-la outra vez no baile. E ela não apareceu. Marcelão, o mau elemento da sua turma, tinha levado gim para misturar com o guaraná. Ele bebeu demais. Teve que ser carregado para casa. Acordou na sua cama sem lençol, que estava sendo lavado. O que acontecera?

- Você vomitou a alma - disse a mãe.

Era exatamente como se sentia. Como alguém que vomitara a alma e nunca a teria de volta. Nunca. Nem o leque tinha mais o cheiro dela.

Mas, no ano seguinte, ele foi ao baile dos adultos no clube - e lá estava ela! Quinze anos. Uma moça. Peitos, tudo. Uma fantasia indefinida.

- Sei lá. Bávara tropical - disse ela, rindo.

Estava diferente. Não era só o corpo. Menos tímida, o riso mais alto. Contou que faltara no ano anterior porque a avó morrera, logo no Carnaval.

- E aquela bailarina espanhola? - Nem me fala. E o toureiro? - Aposentado.

A fantasia dele era de nada. Camisa florida, bermuda, finalmente um brasileiro. Ela estava com um grupo. Primos, amigos dos primos. Todos vagamente bávaros. Quando ela o apresentou ao grupo, alguém disse -Píndaro?!- e todos caíram na risada. Ele viu que ela estava rindo também. Deu uma desculpa e afastou-se. Foi procurar o Marcelão. O Marcelão anunciara que levaria várias garrafas presas nas pernas, escondidas sob as calças da fantasia de sultão. O Marcelão tinha o que ele precisava para encher o buraco deixado pela alma. Quinze anos, pensou ele, e já estou perdendo todas as ilusões da vida, começando pelo Carnaval. Não devo chegar aos 30, pelo menos não inteiro. Passou todo o baile encostado numa coluna adornada, bebendo o guaraná clandestino do Marcelão, vendo ela passar abraçada com uma sucessão de primos e amigos de primos, principalmente um halterofilista, certamente burro, talvez até criminoso, que reduzira sua fantasia a um par de calças curtas de couro. Pensou em dizer alguma coisa, mas só o que lhe ocorreu dizer foi -pelo menos o meu tirolês era autêntico- e desistiu. Mas, quando a banda começou a tocar Bandeira Branca e ele se dirigiu para a saída, tonto e amargurado, sentiu que alguém o pegava pela mão, virou-se e era ela. Era ela, meu Deus, puxando-o para o salão. Ela enlaçando-o com os dois braços para dançarem assim, ela dizendo -não vale, você cresceu mais do que eu- e encostando a cabeça no seu ombro. Ela encostando a cabeça no seu ombro.
Divisor Horizontal Clássico

Divisor Horizontal Clássico

Encontraram-se de novo 15 anos depois. Aliás, neste Carnaval. Por acaso, num aeroporto. Ela desembarcando, a caminho do interior, para visitar a mãe. Ele embarcando para encontrar os filhos no Rio. Ela disse -quase não reconheci você sem fantasias-. Ele custou a reconhecê-la. Ela estava gorda, nunca a reconheceria, muito menos de bailarina espanhola. A última coisa que ele lhe dissera fora -preciso te dizer uma coisa-, e ela dissera -no Carnaval que vem, no Carnaval que vem- e no Carnaval seguinte ela não aparecera, ela nunca mais aparecera. Explicou que o pai tinha sido transferido para outro estado, sabe como é, Banco do Brasil, e como ela não tinha o endereço dele, como não sabia nem o sobrenome dele e, mesmo, não teria onde tomar nota na fantasia de falsa bávara-

- O que você ia me dizer, no outro Carnaval? - perguntou ela. - Esqueci - mentiu ele.

Trocaram informações. Os dois casaram, mas ele já se separou. Os filhos dele moram no Rio, com a mãe. Ela, o marido e a filha moram em Curitiba, o marido também é do Banco do Brasil- E a todas essas ele pensando: digo ou não digo que aquele foi o momento mais feliz da minha vida, Bandeira Branca, a cabeça dela no meu ombro, e que todo o resto da minha vida será apenas o resto da minha vida? E ela pensando: como é mesmo o nome dele? Péricles. Será Péricles? Ele: digo ou não digo que não cheguei mesmo inteiro aos 30, e que ainda tenho o leque? Ela: Petrarco. Pôncio. Ptolomeu.

Madrugada

Ficar sem dormir por noites,,, trocar as horas...
Mudar a rotina, transformar esse vício numa rotina.
Pensamentos, papéis, muita coisa a ser feita, novo ano letivo... projetos e promessas...
Droga de insônia, desse jeito vou chegar só o pó na aula.

sábado, 2 de fevereiro de 2008

Elogios da Mediocridade (1)

Sexo sem amor.

Afogue seus sentimentos.
Use os corpos dos outros.
Jamais ame.
Ame-se e a mais ninguém.


Egoísmo é a resposta a todas as suas preces!

Boa sorte.

quinta-feira, 31 de janeiro de 2008

Absurdos.

Alguém querendo controlar sua vida.
Alguéns querendo seu corpo (e detalhe: você não sente a mínima vontade de satisfazer essas pessoas).
Alguém que você provavelmente ama e que não dá mostras de sentir nada de mais por você (apesar de aceitar seu corpo).
Por que aquela droga de papo sobre "me sinto traindo sua família e a minha, além de mim mm" ?
Mas no dia seguinte sexo.
Qual a importância do beijo?
É mais especial que o sexo?
Já beijei muita gente, mas não faria sexo com toda essa gente.
Algumas pessoas talvez fariam sexo com todos mas não beijariam a metade...
Ah maldita rotina...
Malditos "apaixonismos".
Eu que levei à sério de mais uma infantilidade.
E por que a infantilidade foi a melhor coisa que jamais me aconteceu?
Minha vida deve ser deveras medíocre... como muitas existências por aí.
Concentrar-me na vida...
Nos meus projetos.
Apagar o ontem e viver o hoje intensamente...
Este blog é a coisa mais intensa que tenho por aqui.
Alguém querendo te dominar, alguéns querendo seu corpo, alguém que ... não te ama.

segunda-feira, 28 de janeiro de 2008

Merdas de feriado.

O feriado foi maravilhoso no geral.
A família muito receptiva.
Os divertimentos não pararam entre nós dois.
Fizemos muitas coisas, não descansamos 1 segundo.
Ótimo.
Mas e aí? Por que queremos justamente as pessoas que não nos querem?
Alguém me quer e eu não a quero, eu quero outra pessoa que quer outras e é recusada por estas.
Fantásticas merdas.
Um contínuo desamor.
Um amor contínuo.
E não se abrir a outras possibilidades por estar atado a alguém.
Não quero ser medíocre nem auto-piedoso.
Que droga.
Será que foi praga?

quarta-feira, 23 de janeiro de 2008

Expectativa

Esse blog já anda jogado às traças, mal comecei.
Sexta viajo!
Quanta ansiedade.
Quem diria se hospedar na casa de alguém que não queria vê-lo nem pintado de ouro, cravado de diamantes!

sábado, 19 de janeiro de 2008

Definições de ansiedade. Parte 1.

Estranheza e dor. MUITA dor.

quinta-feira, 17 de janeiro de 2008

Quer merda.

1 : Imagine Passar a vida toda ao lado de alguém q vc sabe q te fará "feliz", mas saber q tem alguem q vc ainda LEMBRA e precisa de vc pra ser feliz .. precisa te fazer feliz pra ser feliz!!
Acho q vou pirar !
Te amo! 18:56

2:
Que recado comprometedor!
Acho q estou entendendo tudo, mas bem que não queria entender...(Claro q pode ser só um desvario, aí vc me corrija depois).
Ou queria não precisar entender isso.
Passa aqui amanhã por favor.
Vamos conversar sim.
Hoje cheguei tarde mesmo.
Você não está FELIZ? Por que outra pessoa precisa te fazer feliz se você já está feliz???
Essa pessoa se realmente gostasse de você ficaria satisfeita em te ver feliz e pronto!!!
E lembrar não é amar! Pense nisso.
Eu lembro dos meus colegas do primário por exemplo nem por isso tenho qualquer afeto por eles, eles foram importantes naquele momento e só, agora estou em outra situação e tenho outros colegas e em breve não manterei relação afetiva com estes.
Ninguém precisa fazer ninguém feliz pra ser feliz, isso não existe!
O que existe é vc ACREDITAR, de uma forma bem desvairada, que só o outro pode te fazer feliz! E isso é tapeação! Quem pensa assim precisa de analista!
Comece a pensar mais em você se esse é o problema! Aí vai encontrar a solução.
Por que vc não participa da comunidade EU SÓ ME FODO AGRADANDO?!
Ah, olha desculpa se estou me mentendo demais.
Bom, fica com Deus. Bj. 22:12

segunda-feira, 14 de janeiro de 2008

"Normalidade"

Quando as coisas vão se acalmando e voltando a seus eixos... quando a ansiedade diminui, a criatividade cai.

Assim posto uma música que sempre canto quando estou feliz.
E sempre me deixa feliz quando ouço.
Uma das cenas mais perfeitas de todos os tempos.

Gene Kelly - Singing In The Rain
I'm singin' in the rain
Just singin' in the rain
What a glorious feeling
I'm happy again.
I'm laughing at clouds.
So dark up above,
The sun's in my heart
And I'm ready for love.

Let the stormy clouds chase.
Everyone from the place
Come on with the rain
I've a smile on my face
I walk down the lane
With a happy refrain
Just singin',
singin' in the rain
Dancin' in the rain
la ri la la ri la,
I'm happy again!
I'm singin' and dancin' in the rain!
(instrumental solo)
I'm dancin' and singin' in the rain...

I'm dancin' and singin' in the rain...

sábado, 12 de janeiro de 2008

Mal estar.

Pois é, não estou conseguindo estudar mesmo...

Fico no meio do cabo de guerra. Recebendo e dando piedade...
Isto é tão deprimente...
Não querer incomodar e ser incomodado.
Os dois lados da moeda. A mesma moeda em dois bolsos diferentes. Ao mesmo tempo.
Tudo me serve para compreender que na vida nossos papéis não são fixos.
Ora somos os "maus elementos", ora somos "bonzinhos"... e continuamos na dicotomia eterna da história que por aí vai.
Ora você perdoa (e não consegue) , ora tem que pedir perdão (e vai saber se o outro consegue dá-lo).
Quando em especial S. me vem falando em beijos e atenção, não me nego. Seria isto um ato de piedade? Não faço idéia quanto a meus desejos, mas evito magoar... alguém que já te amou tão intensamente (ou achou) e sofreu uma separação assim...Culpa? Talvez, um pouco.
A essas alturas eu já deveria estar livre do meu "crime".
Agora quando tenho que me dirigir a F. ah, que agonia.
Também não sei mais o que sinto, mas amei intensamente, mais do que podia. E quanta ironia, F. não suportou o tanto que lhe dava (e possivelmente exigia... )
É infeliz não sabermos ao certo o que fizemos, o que afastou o outro.
Às vezes nem sabemos nós, quando decidimos nos afastar de um terceiro.
Alguma coisa não bate?
Mas fora tudo perfeito.
Abate-me a estranheza quando F. procura-me. (ou quase isso, já que há intermediações influentes).
Então saem aquelas cantadass fajutas da boca de F.
Quando olho para trás, de todas as "grandes" coisas que me lembro, não consigo recordar uma situação em que agi pela inteligência.
É o instinto que me move.
Reajo, e só isso.
Deixo que os impulsos me governem e falo abobrinhas fenomenais.
Até mesmo para pessoas que amo.
Para as que não sei se amo tudo bem de falar asneira... Você tem pouco a perder com eles. Simplesmente porque você não ganhou nada.
Já perdi a auto-estima para a Sordidez. (Clown, seria a melhor definição para esse tipo de pessoa).
Aí fui perder o orgulho e o que me restava de dignidade para a Prepotência.
Por que é que a gente se arrasta?
Será que eles/elas merecem tanto de nós?

Ou fomos nós que perdemos o juízo?

sexta-feira, 11 de janeiro de 2008

Pra amanhã

Preciso estudar!

Eureka

Descobri o problema da acne, não, o bicho não causa o cravo, cravo é acne mesmo!
Acne grau 1.
Outra hora posto tudo sobre as graduações da acne, quem sabe até tratamentos.
Mas não agora, estou com preguiça.

Sem assunto.

Orkut: you have no message.

Certas conversas nos tiram a criatividade.(Vocês não fazem idéia do esforço que fiz para lembrar da palavra criatividade!)
Analistas... na maioria das vezes não resolvem nada, só nos deixam mais confusos... "porque temos que analisar essa sua relação com seu pai"... "este é um assunto que pode ser trabalhado aqui"...
Bom mas o trabalhar é no máximo, você fala como se sente, o outro diz "você tem que estar olhando pra essa situação e repensar o seu papel nela"... Mas afinal, qual é meu papel nela? ..."isso é uma coisa que você tem que descobrir"...Eu vou encontrar um caminho? Isso vai melhorar?... "você pode ir tentando estratégias"..."não posso saber" ... "pode tanto ser como não ser"... "pode dar certo como dar errado"...
E por aí vai.
Acredito em Deus.
E segundo o que sei, Ele quer que dê certo, deseja que você encontre um caminho e seja feliz, e fará de tudo para que você realmente seja, assim você só precisa desejar e pedir (lembre-se de agradecer antes e depois).
Essa teoria é d" O Segredo ". Não fui eu quem inventou... Mas bem que funciona.

Relações humanas são sempre complicadas, você não pode adivinhar o que o outro quer... no máximo pode supor, e assim incorrer em erro.
Na maioria das vezes fazer o que o outro quer (ceder, ou seja lá o que for), não garante que o outro fique ao seu lado.
Segundo o analista : "nada garante".

Às vezes a vida me parece uma loucura... uma viagem no trem fantasma... montanha russa, salto no escuro...

quinta-feira, 10 de janeiro de 2008

Faça.

Se você não fizer a pergunta certa nunca obterá a resposta que deseja.

terça-feira, 8 de janeiro de 2008

Todos os olhos voltados para dentro.

Já percebeu que não dá pra importunar os outros com suas dores?
As pessoas não têm ouvidos pra isso...
Você no máximo vai conseguir reclamar da vida para aquelas vizinhas chatas que esperam você falar do que sente pra poderem despejar em você a ladainha de dores delas... quase numa comparação, onde a sua vida vai ser reduzida ao jardim de infância dos sentimentos de angústia.
"Ah vizinho mais o meu caso é pior, porque comigo...."
"Ah comadre, mas isso não é nada, vê só o que se sucede com meu pai..."
Sempre sofrem mais do que você... não importa o tamanho da sua dor.
De fato elas não estão te ouvindo. Ninguém está.
Cada um que tome a sua cruz para si
Pegue leve, é meu lema, costumava ser...
Não dá para empurrar 50kg numa pessoa que mal aguenta 10.
Ninguém quer ouvir lamúrias...
Morbidades...
Todos estão sempre rodando em torno do próprio umbigo.
Todos os olhos estão voltados para dentro.
Não se enxerga mais que isso.
Não se ouve mais que a si.

Cansaço

Sabe quando parece que o chão via rachar debaixo dos seus pés?
Como caminhar sobre uma fina placa de gelo em um grande lago.
Você sente o gelo partir, você ouve... treck....
Mas você tem que continuar caminhando... é a lei da vida. Ou você caminha ou caminha... Não há outras opções.
Você pode caminhar mais devagar, ou correr... aí você que escolhe... o gelo se parte do mesmo jeito?!
Pergunto-me: e se não se faz nada? O barco afunda?
A situação se resolve por si só?
É como ter a vida e a morte nas mãos.
Uma à esquerda outra à direita. (E só se pode fazer o trabalho com as duas.)
Mas a vida, num dos lados também é tênue...
Não há certezas.
Ainda mais quando a pessoa que está ao seu lado se entrega... deixa-se morrer.
Quando estive doente eu lutei... e tive meus olhos abertos... eu aceitei a verdade (nós atraímos o que queremos para nós).
Chamar atenção...?! Pode funcionar, ou não. De qualquer maneira você perde!!!
Aceite, se sua intenção ao ficar doente é ser a vítima, e chamar muita atenção... você pode acabar morto!!!
E de que adianta atenção ao túmulo?

segunda-feira, 7 de janeiro de 2008

Votre visage

Sensação estranha.
Misto de tesão e medo...
Deus poderia ser este céu.

domingo, 6 de janeiro de 2008

Ps.


Tudo isso aqui é íntimo.




(Silêncio).

Dúvida.

O cravo encontrado no rosto é causado por um animal?

Tanto cravo quanto espinha são nomes populares para diferentes tipos de acne. A responsável pelo aparecimento da acne é a glândula sebácea, localizada na derme, que passa a funcionar mais intensamente na puberdade (por ação de hormônios), produzindo mais sebo, que entope os canais (que desembocam nos poros). Quando o sebo que fica no canal oxida e fica preto, aí temos o cravo. O local onde aparece o cravo pode ser contaminado por bactérias, ocorrerá inflamação do local e aparece a espinha. O processo pode agravar e termos aparecimento de nódulos e cistos que produzem pus e sangramento. O cravo é, portanto, um comedão (nome que se dá ao sebo que não foi eliminado do folículo sebáceo) sem o processo inflamatório. Nenhum dos dois (cravo ou espinha) deve ser espremido, pois pode agravar o processo e deixar cicatrizes. Embora os comedões não sejam produzidos por parasitas, como já se pensou, por vezes eles podem se encontrar associados à presença de um ácaro chamado Demodex foliculorum, cujo habitat é o folículo sebáceo. Mas este ácaro não é o causador do comedão e sim a obstrução em si do canal da glândula sebácea.

Agora vem cá: o que a literatura vem apregoando há anos é que o Demodex é sim o causador do cravo, e não que o cravo seja apenas sebo acumulado e oxidado...(na verdade a cor negra vem da oxidação da queratina, li isso num excelente livro de Dermatologia.)

Por exemplo aqui : "os ácaros, alguns dos quais são importantes ectoparasitas humanos, como o Demodex folliculorum, que habita o folículo piloso humano e determina o aparecimento dos "cravos"." Ou ainda este : "Entre os ácaros parasitas do homem, existem os que atingem os folículos pilosos e glândulas sebáceas, como Demodex folliculorum, que provoca a formação de cravos, e parasitas cutâneos, como Sarcoptes scabiei, o causador da sarna humana."

Sobre a sarna está corretíssimo, mas e aí? E o cravo?
Os livros de Dermato também dizem que a acne(doença) pode se manifestar na forma de cravos(comedões) brancos e negros, pápulas, pústulas e abcessos. Assim mesmo.

Veja este outro: Qual a relação entre o Dermodex foliculorum e o cravo de pele ou a acne?
Nenhuma. O Demodex folliculorum é um ácaro que parasita o folículo pilossebáceo. É implicado na patogênese de uma forma de foliculite, também chamada de demodicidose, que ocorre principalmente em mulheres adultas que usam muita maquiagem e lavam pouco o rosto. A acne é uma doença multifatorial, estando os seguintes fatores envolvidos: hiperceratinização folicular (obstrução), colonização por uma bactéria denominada Propionobacterium acnes, aumento da produção de secreção sebácea e inflamação.

Entretanto existem pesquisas procurando tal relação...
Inclusive constatou-se que a Rosácea está fortemente associada ao Demodex, mas que ele não é seu causador direto.

Então... em quem acreditar?




sábado, 5 de janeiro de 2008

Um dia você aprende

Um dia você aprende

Willian Shakespeare

Um dia você aprende que...

Depois de algum tempo você aprende a diferença, a sutil diferença, entre dar a mão e acorrentar uma alma.

E você aprende que amar não significa apoiar-se, e que companhia nem sempre significa segurança.

E começa a aprender que beijos não são contratos e presentes não são promessas.

E começa a aceitar suas derrotas com a cabeça erguida e olhos adiante, com a graça de um adulto e não com a tristeza de uma criança.

E aprende a construir todas as suas estradas no hoje, porque o terreno do amanhã é incerto demais para os planos, e o futuro tem o costume de cair em meio ao vão.

Depois de um tempo você aprende que o sol queima se ficar exposto por muito tempo.

E aprende que não importa o quanto você se importe, algumas pessoas simplesmente não se importam...E aceita que não importa quão boa seja uma pessoa, ela vai feri-lo de vez em quando e você precisa perdoá-la, por isso.

Aprende que falar pode aliviar dores emocionais.

Descobre que se leva anos para se construir confiança e apenas segundos para destrui-la, e que você pode fazer coisas em um instante, das quais se arrependerá pelo resto da vida.

Aprende que verdadeiras amizades continuam a crescer mesmo a longas distâncias.

E o que importa não é o que você tem na vida, mas quem você é na vida.

E que bons amigos são a família que nos permitiram escolher.

Aprende que não temos que mudar de amigos se compreendemos que os amigos mudam, percebe que seu melhor amigo e você podem fazer qualquer coisa, ou nada, e terem bons momentos juntos.

Descobre que as pessoas com quem você mais se importa na vida são tomadas de você muito depressa, por isso sempre devemos deixar as pessoas que amamos com palavras amorosas, pode ser a última vez que as vejamos.

Aprende que as circunstâncias e os ambientes tem influência sobre nós, mas nós somos responsáveis por nós mesmos.

Começa a aprender que não se deve comparar com os outros, mas com o melhor que você mesmo pode ser.

Descobre que se leva muito tempo para se tornar a pessoa que quer ser, e que o tempo é curto.

Aprende que não importa onde já chegou, mas onde está indo, mas se você não sabe para onde está indo, qualquer lugar serve.

Aprende que, ou você controla seus atos ou eles o controlarão, e que ser flexível não significa ser fraco ou não ter personalidade, pois não importa quão delicada e frágil seja uma situação, sempre existem dois lados.

Aprende que heróis são pessoas que fizeram o que era necessário fazer, enfrentando as conseqüências.

Aprende que paciência requer muita prática.

Descobre que algumas vezes a pessoa que você espera que o chute quando você cai é uma das poucas que o ajudam a levantar-se.

Aprende que maturidade tem mais a ver com os tipos de experiência que se teve e o que você aprendeu com elas do que com quantos aniversários você celebrou.

Aprende que há mais dos seus pais em você do que você supunha.

Aprende que nunca se deve dizer a uma criança que sonhos são bobagens, poucas coisas são tão humilhantes e seria uma tragédia se ela acreditasse nisso.

Aprende que quando está com raiva tem o direito de estar com raiva, mas isso não lhe dá o direito de ser cruel.

Descobre que só porque alguém não o ama do jeito que você quer que ame, não significa que esse alguém não o ama, pois existem pessoas que nos amam, mas simplesmente não sabem como demonstrar isso.

Aprende que nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém, algumas vezes você tem que aprender a perdoar-se a si mesmo.

Aprende que com a mesma severidade com que julga, você será em algum momento condenado.

Aprende que não importa em quantos pedaços seu coração foi partido, o mundo não pára para que você o conserte.

Aprende que o tempo não é algo que possa voltar para trás.

Portanto, plante seu jardim e decore sua alma, ao invés de esperar que alguém lhe traga flores.

E você aprende que realmente pode suportar... que realmente é forte, e que pode ir muito mais longe depois de pensar que não se pode mais.

E que realmente a vida tem valor e que você tem valor diante da vida!

Nossas dúvidas são traidoras e nos fazem perder o bem que poderíamos conquistar, se não fosse o medo de tentar.

She gives up

Ela desiste.
E o clima de mortuário se alastra.
Não que ainda não estivéssemos velando um corpo, enterrado há 8 anos...
Ela desiste.
Entrega-se, não necessariamente a sua dor (como seria a continuação lógica desta frase), mas a sua auto-piedade... ou à piedade que ela deseja obter dos outros.
Tanta vontade de ser vítima.
Já odiei a vitima.
Já me fiz de vítima, e vi que esse caminho não leva ao crescimento, só deteriora.
Uma fraca.
Todos temos nossas fraquezas e momentos, porém... dar-se ao luxo de morrer para fazer-se de mártir de uma luta no mínimo idiota que foi tentar mudar o outro ao seu bel prazer! Ora, poupe-me.
Ninguém neste mundo é marionete (ainda que tente se encaixar nessa posição para agradar o outro).

O rei MSN

Já reparou quanto tempo você perde no msn com conversas inúteis?
Quando entro na internet (e ligo o msn) fico no mínimo uma hora em conexão. São tantas janelinhas piscando...
E você sempre cordial tenta responder a todos!
Inutilidades. (Devia ser esse o nome do blog...)
Uma hora, são 30 páginas de um bom livro...
Metade de um filme.
O cd inteiro (não, eu não escuto mais cd, só gravações em mp3, mas antigamente isso era a capacidade do cd, ou aproximadamente isso... alguém aí grava alguma coisa em cd ainda?)
De saco cheio da internet, resolvi criar mais esta barbaridade... um blog!
Só para dizer nos dias de muita insatisfação : DROGAAAAAAA!

Claro que tem dias que não sobra uma viva alma para conversar...piff.

sexta-feira, 4 de janeiro de 2008

Inauguração

Inaugurações sempre me lembram coisas chatas e também torpes.
Aula inaugural, inauguração da creche, inauguração da "p!"
E todos se lambem.
Passo a palavra ao "ilustre sr. dr. fulano"... (Quem?)
Lambuzam-se em excessos de saliva.
Masturbação verbal.
Não falam nada que interesse...
Penso na minha capacidade de viajar nesses eventos.
Já me disseram que o segredo da vida é viver cada momento. Estar lá.
Inaugurações?
...
Se você tivesse algo pra dizer... o que seria?
Não, não mais um discurso inútil ao qual nem eu nem metade (presumindo que a outra metade seja sua família, e você sempre sabe que eles não te ouvem) da platéia prestaremos atenção.

O que você tem a dizer?