sábado, 12 de janeiro de 2008

Mal estar.

Pois é, não estou conseguindo estudar mesmo...

Fico no meio do cabo de guerra. Recebendo e dando piedade...
Isto é tão deprimente...
Não querer incomodar e ser incomodado.
Os dois lados da moeda. A mesma moeda em dois bolsos diferentes. Ao mesmo tempo.
Tudo me serve para compreender que na vida nossos papéis não são fixos.
Ora somos os "maus elementos", ora somos "bonzinhos"... e continuamos na dicotomia eterna da história que por aí vai.
Ora você perdoa (e não consegue) , ora tem que pedir perdão (e vai saber se o outro consegue dá-lo).
Quando em especial S. me vem falando em beijos e atenção, não me nego. Seria isto um ato de piedade? Não faço idéia quanto a meus desejos, mas evito magoar... alguém que já te amou tão intensamente (ou achou) e sofreu uma separação assim...Culpa? Talvez, um pouco.
A essas alturas eu já deveria estar livre do meu "crime".
Agora quando tenho que me dirigir a F. ah, que agonia.
Também não sei mais o que sinto, mas amei intensamente, mais do que podia. E quanta ironia, F. não suportou o tanto que lhe dava (e possivelmente exigia... )
É infeliz não sabermos ao certo o que fizemos, o que afastou o outro.
Às vezes nem sabemos nós, quando decidimos nos afastar de um terceiro.
Alguma coisa não bate?
Mas fora tudo perfeito.
Abate-me a estranheza quando F. procura-me. (ou quase isso, já que há intermediações influentes).
Então saem aquelas cantadass fajutas da boca de F.
Quando olho para trás, de todas as "grandes" coisas que me lembro, não consigo recordar uma situação em que agi pela inteligência.
É o instinto que me move.
Reajo, e só isso.
Deixo que os impulsos me governem e falo abobrinhas fenomenais.
Até mesmo para pessoas que amo.
Para as que não sei se amo tudo bem de falar asneira... Você tem pouco a perder com eles. Simplesmente porque você não ganhou nada.
Já perdi a auto-estima para a Sordidez. (Clown, seria a melhor definição para esse tipo de pessoa).
Aí fui perder o orgulho e o que me restava de dignidade para a Prepotência.
Por que é que a gente se arrasta?
Será que eles/elas merecem tanto de nós?

Ou fomos nós que perdemos o juízo?

Um comentário:

Zorze Zorzinelis disse...

Analisa as coisas desta forma, amigo: A idade não nos emenda totalmente. Somos bichos feitos de massa orgânica e um pouco de inteligência social. Se as más acções em sociedade não estivessem tão estabelecidas, provavelmente, nada do que tu falaste seria assim tão criticável - se bem que não condeno nada do que disseste. Abraço!